Homem manifesta com demonio em reportagem ao vivo

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O pecado e a escravidão


A Bíblia utiliza a escravidão como figura para descrever o pecado. Como o sistema escravagista foge a realidade dos nossos dias, faz-se necessário estudar os princípios que regem este instituto social estabelecido por figura para melhor compreender a condição da humanidade sob a égide do pecado. Você já deve ter aprendido que o pecado é o que separa o homem de Deus, por isso, analisaremos o que é o pecado e no que consiste a alienação de Deus.
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” ( Rm 3:23 ).
Um menino escravo
Apesar de sua tenra idade, Trévio era um menino forte, inteligente e muito trabalhador. Ele nasceu escravo, uma condição que a própria existência lhe impôs por ter sido gerado de uma mulher escrava.
Trévio convive com outros meninos e meninas em igual condição: eram todos escravos. Muitos dos amigos de Trévio não conheciam suas genitoras, Trévio, porém, sentia-se privilegiado por viver com sua mãe.
Assim como Trévio, a sua genitora era propriedade de um senhor. Tudo que ambos possuíam era o seu Senhor, pois a única situação que lhes permitia utilizar o pronome possessivo ‘meu’, era quando faziam referencia ao seu senhor.
Trévio era obediente, trabalhador, aplicado, interessado, sequioso por conhecimento, mas suas qualidades não influenciavam sua condição. Os desejos, anseios, acertos, trabalho, compreensão, função, aplicação, etc., não podia alterar a condição de Trévio.
A medida que Trévio compreendia sua condição aumentava em seu coração o desejo de ser livre e com ele a tristeza, pois sabia que lhe era impossível alcançar a liberdade por suas próprias forças e qualidades.
Em um sistema escravagista:
  • Um escravo é comparável a um objeto, uma propriedade do seu senhor, assim como os animais da fazenda;
  • Tudo que um escravo produz pertencia por direito ao seu senhor, e;
  • Por mais anseio que tenha pela liberdade, nunca disporia de meios para levar a efeito tal objetivo.
Você pode imaginar como Trévio se sentia?
Toda humanidade vem a existência em condição semelhante à de Trévio. Qualquer que não crê em Cristo é escravo do pecado!
O que é ser escravo do pecado? É estar sujeito a uma condição na qual você não tem como libertar-se por si só.
Esforço, dedicação, moral, comportamento, regras, leis, qualidades, etc., não são contados como meio para alcançar a liberdade. Por mais que uma pessoa pratique boas ações, doe todos os seus pertences, viva uma vida de ascetismo pessoal, paute sua existência segundo a melhor corrente filosófica e religiosa não consegue livrar-se de tal condição.
A condição suplanta os atributos morais e intelectuais do indivíduo, pois abarca o ser, e não suas ações. Um escravo podia ser bom ou mau, porém, estes qualificativos não alteravam a sua condição: continuava escravo.
A definição ‘Todo homem é mortal’ expressa uma condição pertinente a humanidade, independentemente de quaisquer questões. Não importa a nação, origem, intelecto, religião, sabedoria, moral, intenção, dolo, etc., a morte é uma realidade para o ser humano.
Quando falamos de ‘escravidão’ e ‘liberdade’, estamos diante de duas condições sociais distintas, e embora sejam condições estabelecidas pela sociedade, dentro desta realidade, impressões pessoais não mudam a condição do homem.
A condição não se expressa em meio termo: ou é escravo, ou é livre. Não há como ser meio livre e meio escravo. Escravo de manhã e livre à tarde.
Trévio era escravo porque a sua mãe era escrava. De igual modo a humanidade tornou-se escrava do pecado por causa dos nossos pais, Adão e Eva, uma vez que também eram escravos do pecado.
  1. Trévio era escravo porque sua mãe era _____________!
  2. A escravidão era uma condição imposta pela sociedade que não podia ser alterada por quesitos pessoais tal qual ________________, _____________,________________ .
  3. Todas as pessoas nascem escravas do pecado porque elas são filhas de______ e _______!

A escravidão
Quando Adão e Eva desobedeceram a Deus venderam-se ao pecado, e desde então, todas as pessoas nascem pecadoras.
São pecadoras porque pecam? Não! São pecadoras porque nasceram nesta condição, e portanto, pecam porque são pecadores. Pecado, pecador diz da condição pertinente a humanidade quando alienada de Deus.
Havia duas formas de um homem tornar-se escravo:
  • Condição herdada dos pais;
  • Por dívida, conquistas.
Trévio não se tornou escravo, antes nasceu nesta condição, diferente de sua mãe, que antes era livre. A escravidão é condição que se estabelecia sobre homens, mulheres, crianças, jovens, adultos e velhos.
Quando foram criados por Deus, Adão e Eva eram livres, mas a bíblia relata que eles desobedeceram a Deus, e os nossos pais carnais (Adão e Eva) tornaram-se escravos do pecado.
Eles perderam o melhor que uma criatura pode ter: a comunhão com seu Criador. Eles foram destituídos da glória de Deus. Esta ‘nova’ condição a que Adão e seus descendentes foram submetidos é melhor descrita e representada através da escravidão.
Mas, porque Jesus e os apóstolos utilizaram o instituto da escravidão como figura para representar a condição do pecador? Porque o homem foi condenado à morte, uma condição alienada de Deus!
A condenação estabeleceu uma condição: morte, separação de Deus. Assim como a escravidão, a morte é uma condição que o homem não pode mudar por si só. A morte tornou-se uma condição própria aos homens destituídos de Deus, o autor da vida.
  1. A morte é uma _____________, assim como a escravidão.
  2. A escravidão é uma _____________ para ilustrar a condição da humanidade sob condenação.
  3. Uma pessoa livre podia tornar-se ______________ , e alguns escravos nunca experimentaram a liberdade, pois foram gerados nesta __condição___.

Escolhas e Vontades
Na medida do possível Trévio desejava fazer as melhores escolhas. Cumprir as regras era uma delas. Dentre os seus ‘amigos’ em igual condição esta não era a temática. Muitos eram arredios, descumpriam pequenas regras, mentiam, etc., mas a condição deles era idêntica.
As melhores escolhas melhoravam as relações de Trévio com os seus amigos e evitava as correções imposta pelo seu senhor. Por causa deste compromisso consigo mesmo, Trévio ainda não fora submetido a nenhum castigo severo.
A escravidão era um empecilho para a liberdade, porém, a capacidade de escolha, a livre vontade, os sonhos, os anseios de Trévio não foram tolhidos. O que difere livres e servos é somente a condição.
De modo semelhante à condição de Trévio é a de toda a humanidade, faz inúmeras escolhas e leva a efeito inúmeros anseios, mas não podem mudar a sua condição: são escravos do pecado!
Tudo que os descendentes de Adão fazem, escolhem, sonham e anseiam só influenciam, melhoram ou pioram as relações entre os seus semelhantes, mas não pode reatar a relação com Deus.
A condição que se abateu sobre a humanidade decorre de uma escolha específica que Adão fez: ele não confiou na palavra de Deus que é vida, e, por isso, morreu. Todos os seus descendentes herdaram igual condição porque Adão escolheu não confiar na palavra de Deus.
Hoje, por intermédio do evangelho a humanidade é informada que há uma única maneira do homem escapar de tal condição. É necessário escolher confiar na palavra encarnada que concede vida.
Da falta de confiança adveio a separação: todos juntamente se desviaram e tornaram-se imundos, condenáveis diante de Deus. Agora, por intermédio de Cristo, a redenção, a liberdade da escravidão está em uma escolha específica: crer n’Aquele que Ele enviou.
  1. Escolhas e anseios não podem mudar a _____________ dos servos do pecado.
  2. Boas e más escolhas somente interferem nas _______________ humanas.
  3. A ordem: “De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás, pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás” é a palavra de Deus que preservava a condição do homem (vida), do mesmo modo que a palavra encarnada tem poder de mudar a condição do homem de morte para ______________.
  4. A melhor figura para representar a condição do homem alienado de Deus é a __________________ .
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A inveja de Satanás


Quando Satanás viu todos aqueles preparativos para a chegada do novo ser que iria ocupar tão excelente posição, desejou tal posição para si. Fez cálculos e achou que para adquirir a semelhança do Altíssimo, pois é um posição superior a de anjos, deveria subir. Ele se enganou RE-DON-DA-MEN TE. Deixou seu principado, a posição para qual foi estabelecido, ou seja, a sua função de segurança, e lançou-se na empreitada de se assentar no monte da congregação nas extremidades do norte.
Quem quer pão? Ouvimos meu marido perguntar com entusiasmo.
Esta oferta se apresentou um tanto estranha. Houve até uma hesitação em atendermos à oferta.
Ele tem prazer em nos ver comer algo que ele mesmo tenha preparado. Vez por outra vai para a cozinha e prepara uma ‘mistureba’, até muita gostosa, que chamamos de “gororobinha” do pai. Mas, era algo inteiramente inusitado nos oferecer pão.
Passado o momento de desconfiança, saímos da sala onde estávamos e fomos ao seu encontro. Nossa desconfiança se revelou autêntica.
Cadê o pão pai? Perguntou meu filho.
- Gostaria de continuar aquele assunto que começamos sobre Satanás. Falou ele com os olhos bem abertos, um sorriso maroto na face e a Bíblia aberta na mão. – A Palavra de Deus é pão, e está bem aqui na minha mão. Quem quiser se servir é só tomar assento numa destas cadeiras. Ensinei a vocês que Satanás quis a semelhança do Altíssimo, e agora quero que vocês saibam POR QUE SATANÁS INTENTOU ALCANÇAR A SEMELHANÇA DO ALTÍSSIMO.
Fui a primeira a sentar.
Minha filha com os olhinhos cerrados e o canto da boca puxado para a direita disse: - Muito esperto isso, pai. Vou tomar assento.
Parecia estar zombando do termo: tomar assento.
- Ouvi um pregador dizendo que o orgulho o fez cometer este erro, pai. Disse nosso menino se assentando também.
- Isso pode até ser verdade, filho, veja o que a Bíblia diz sobre ele, falou meu marido mostrando a passagem bíblica de Ezequiel 28:12 e 13 “Assim diz o Senhor DEUS: Tu eras o selo da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. Estiveste no Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônia, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados” ( Ez 28:12 -13 ). O próprio Deus diz que Satanás era perfeito em formosura! Tais adjetivos, possivelmente despertou o orgulho de Satanás, a Bíblia também demonstra que Satanás morreu de INVEJA!
O QUE? Perguntamos em coro.
- A inveja matou Satanás, ou seja, o separou de Deus.
Fez-se o silêncio.
- Vou explicar para vocês passo a passo. Falou ele abrindo a Bíblia bem no começo. Dava para perceber que era o livro de Gênesis.
- Leia aqui filha, em alto e bom som. Disse ele para a menina que atendeu com satisfação.
- E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança;...
- Somente até aí, filha, -disse meu marido interrompendo a leitura. - Vocês perceberam neste versículo alguma coisa que Satanás desejou? Perguntou, levantando e abaixando as sobrancelhas rapidamente.
- A semelhança, - respondi. – Tá começando a fazer sentido.
- Pois é. Quando Deus disse: -Façamos o homem, os anjos já existiam e ouviram O GRANDIOSO PROJETO de Deus. Imaginem vocês... Justamente o anjo perfeito em formosura, sábio e coisa e tal, que foi designado para guardar o Éden. Quão grande seria este projeto! Digam-me: de quem ele iria guardar o Monte Santo se nem o diabo existia ainda?
- Só podia ser de anjos, né pai? Respondeu nosso filho sob forma de pergunta.
- Isso mesmo filho! - Concluiu ele. A semelhança do Altíssimo era algo que estava oculto até que Cristo inaugurou a igreja. Nem mesmo os anjos sabiam direito desse assunto. Veja o que diz Romanos 16:25 "Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto". – O mistério foi estabelecido antes mesmo de ser criado o homem. Se o mistério decorria do projeto de Deus, segue-se que tal projeto estava oculto dos anjos.
- O que muita gente precisa perceber é que esta profecia de Gênesis tem dois tempos distintos: Façamos o homem à nossa imagem. Olhem o que diz no versículo 27: E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou”, cadê a semelhança?"
- O Senhor quer dizer que Deus não criou o homem imagem e semelhança? Perguntou a menina.
- A Bíblia está dizendo que primeiro Ele criou o homem à sua imagem, e que no segundo tempo lhe daria a sua semelhança. Respondeu o pai com segurança.
- Quem inventou o futebol deve ter entendido isso pai! -Disse o menino dando risadinhas – Primeiro e segundo tempo.
Rimos gostosamente.
- Que isso menino? Brincou o pai continuando o ensino, pois os alunos estavam bem atentos.
- Mas no primeiro tempo houve uma falta grave, e a semelhança chegou bem mais tarde! Houve uma prorrogação do primeiro tempo. Disse ele querendo manter o clima alegre. – Para Adão receber a semelhança do Altíssimo, tinha que crer na Palavra de Deus, mas ele não creu. Então ele foi substituído no segundo tempo pelo segundo Adão, que é Cristo Jesus.
Ah amor, fala direito! Observei. – Só sei que quando a bola toca a rede é gol, é tudo o que entendo de futebol.
- Quando Satanás viu todos aqueles preparativos para a chegada do novo ser que iria ocupar tão excelente posição, desejou tal posição para si. Fez cálculos e achou que para adquirir a semelhança do Altíssimo, pois é um posição superior a de anjos, deveria subir. Ele se enganou RE-DON-DA-MEN TE. Deixou seu principado, a posição para qual foi estabelecido, ou seja, a sua função de segurança, e lançou-se na empreitada de se assentar no monte da congregação nas extremidades do norte. O plano parecia possível ao querubim da guarda e a uma terça parte dos anjos que ele conseguiu atrair. Abra a Bíblia no último livro, filho. Apocalipse 12:4 e leia para nós. Mandou ele.
O que alegra este homem é poder mostrar as verdades na Bíblia. Pensei comigo. Toda vez que ele tem a oportunidade de nos mostrar passagens bíblicas, dá para perceber seu semblante iluminar.
- E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra... Leu o menino em voz alta.
- Diferentemente do que Satanás pensava que tinha que subir acima dos seus companheiros para alcançar a SEMELHANÇA de Deus, foi necessário que Deus descesse para dar ao homem sua SEMELHANÇA. – Este grande engano causou a morte de Satanás. E, mesmo depois de separado de Deus, ele se esforçou para que o homem também não alcançasse a semelhança, sabendo que o homem foi criado para este propósito. Isso não se parece com inveja? Não parece inveja a atitude, até hoje, dele ficar em derredor dos salvos, rugindo, buscando a quem possa tragar? Perguntou o pai já em tom de discurso.
- Parece, pai, parece. Disse o menino e a menina juntos.
- Vamos verificar no dicionário o que é inveja? Perguntei com os olhos mais abertos que o normal.
- Eu busco, mãe. Meu filho se prontificou.
Em poucos minutos, estávamos focados no dicionário, procurando a palavra inveja na letra i.
invejain.ve.ja
sf (lat invidia) 1 Desgosto, ódio ou pesar por prosperidade ou alegria de outrem. 2 Desejo de possuir ou gozar algum bem que outrem possui ou desfruta. 3 O objeto que provoca esse desejo. Var: invídia.
- Nosso Deus! Satanás se enquadra mesmo no termo inveja! Observei um tanto impressionada. – Quão grandes coisas preparou Deus para nós.
- Pai, se um anjo especial, e bota especial nisso, teve inveja do que Deus preparou para nós, então... Disse nossa filha não encontrando palavras para terminar o raciocínio.
- Lúcifer rejeitou seu principado para lançar mão de uma posição que ele desconhecia e não sabia como alcançar. Lembram-se que era um mistério oculto? Mas, ele sabia que era a posição mais elevada entre as criaturas de Deus. E vocês sabiam que esta posição é tão elevada que é o ponto central do propósito eterno?!
- Eu não sabia, nem sei o que é propósito eterno. Mas se o próprio Deus teve que descer até esta Terra para nos trazer sua semelhança, então eu creio sim, que é a posição mais elevada e mais maravilhosa das criaturas de Deus! Quase bradou a menina com grande alegria.
- Pensava que seríamos anjos, - disse o menino com olhar parado e as mãos postas como se estivesse orando – Mas seremos mais do que anjos!
"Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos" ( 1 Jo 3:2 ) - Declamou nosso ilustre professor – Seremos semelhantes a Cristo!
Após um breve silêncio, o meu marido continuou: -Agora acompanhem o meu raciocínio: se Cristo é mais sublime que os céus, como diz a bíblia "Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus" ( Hb 7:26 ), nós seremos...
- Mais sublimes que o céu, pai? Concluiu e perguntou a minha filha.
-E é esta semelhança que Deus quis dar a nós, os que cremos em Cristo Jesus como diz as escrituras... Mais sublime que os céus!... Mas isto é assunto para outra aula. Concluiu o pai.
Depois de ter ouvido uma palavra tão maravilhosa, só nos restou cantar diversas vezes...
Então minh’alma canta a ti Senhor
Grandioso és Tu, grandioso és Tu.

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Pais, Filhos e a Igreja


Como membro da sociedade os pais cristãos precisam educar seus filhos, e não deve deixar tal encargo sob responsabilidade da igreja, ou de qualquer outra instituição. Tal incumbência é única e exclusivamente dos pais. Se faltar os pais, tal incumbência deve ser transferida a outra pessoa que desempenhe este papel: avós, tios, ou, em último caso, uma instituição estabelecida pela sociedade (orfanato).
Oque fazer para manter meu filho dentro da igreja? Esta é uma pergunta feita por muitos pais cristãos.
Aqueles que têm filhos pequenos querem fórmulas para prevenir que seus filhos não se desviem da igreja, e os que têm filhos grandes, que se distanciaram da igreja, desejam que Deus realize um milagre.
O que fazer?
Em primeiro lugar, todo cristão deve estar consciente que ‘os filhos da carne não são filhos de Deus’. Como? O meu filho, nascido em berço evangélico e/ou protestante não é filho de Deus?
Ora, se ‘filho de crente fosse filho de Deus’, teríamos que concordar que todos os descendentes de Abraão também são filhos de Deus, porém, não é isto que a bíblia ensina.
O apóstolo Paulo ao escrever aos cristãos em Roma, deixou claro que, ser descendente da carne de Abraão não é o que concede filiação divina “Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas; Nem por serem descendência de Abraão são todos filhos” ( Rm 9:6 -7 ).
Ou seja, “... não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência” ( Rm 9:8 ). Ora, se os filhos de Abraão não são filhos de Deus, segue-se também que filho de crente não é filho de Deus.
Logo, qualquer que queira alcançar filiação divina tem que ter a mesma fé que teve o crente Abraão, ou seja, para que um filho de um cristão seja filho de Deus, necessariamente precisa crer do mesmo modo que o pai creu na mensagem do evangelho“Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão” ( Gl 3:7 ).
Somente os que são gerados através da semente incorruptível, que é a palavra de Deus, são filhos de Deus, ou seja, filhos de cristãos não são necessariamente filhos de Deus.
Em segundo lugar, todos cristãos devem estar cônscios que o corpo de Cristo, que também é nomeado de igreja, não pode ser confundido com instituições humanas, tais como a família e a igreja. Fazer parte de uma instituição humana não torna o homem pertencente ao corpo de Cristo, ou seja, salvo.
Como membro da sociedade os pais cristãos precisam educar seus filhos, e não deve deixar tal encargo sob responsabilidade da igreja, ou de qualquer outra instituição. Tal incumbência é única e exclusivamente dos pais. Se faltar os pais, tal incumbência deve ser transferida a outra pessoa que desempenhe este papel: avós, tios, ou, em último caso, uma instituição estabelecida pela sociedade (orfanato).
Por que a missão de educar filhos não pode ser delegada? Porque dentro da normalidade os pais são as pessoas que possuem a melhor e maior relação de confiança nos primeiros anos de vida de um indivíduo. Com base nesta relação de confiança a instituição família torna-se um laboratório onde todos os ensaios para se produzir um cidadão responsável é levado a efeito.
Dentro da família é que se aprende o que é autoridade e responsabilidade. No seio da família é que se aprende e se desenvolvem as relações humanas, tais como fraternidade, amizade, confiança, respeito, afetividade, etc.
Como os pais possuem a melhor e maior relação de confiança, também são eles os mais indicados para apresentar o evangelho de Cristo às crianças durante o processo educativo. Portanto, é salutar que os pais não apresentem aos filhos um Deus vingativo e rancoroso. Frases do tipo: “– Não faça isto porque papai do céu não gosta! Ou, - se você fizer isto, Deus castiga!”, não reflete a verdade do evangelho e causa um prejuízo enorme a compreensão da criança.
A relação que o evangelho estabelece entre Deus e os homens se pauta pela confiança e fidelidade. É possível confiar em alguém rancoroso e vingativo? Não! Ora, como é possível um jovem confiar em Deus, se o que lhe foi apresentado não condiz com a verdade do evangelho?
Os pais precisam demonstrar aos filhos que alguns comportamentos não são tolerados porque efetivamente o pai e a mãe desaprovam. Que tais atitudes são proibidas efetivamente pelo pai e pela mãe. Que tal comportamento é pernicioso e toda a sociedade também desaprovam.
Não apresente para seu filho um Deus rancoroso, nervoso, que está pronto a castigá-lo diante de qualquer erro de conduta. Tal comportamento por parte dos pais demonstra claramente que estão fugindo de sua responsabilidade como educador.
Educar os filhos estabelecendo uma relação de medo, tendo Deus, a igreja, o pastor, o padre, o diabo, o inferno, a polícia, boi da cara preta, etc., como algozes ou elemento de punição, acaba por produzir homens que não respeitam as instituições e desprezam os que exercem autoridade. Este tipo de educação estabelece o medo em lugar do respeito, pois a relação de confiança não é estabelecida. Quando o medo passa já não há mais motivo para obedecer.
Os pais que agem desta maneira ao educar os seus filhos têm sim sua parcela de culpa no desencaminhar dos filhos. A igreja também tem o seu quinhão, pois deixou de apontar os pais como únicos e legítimos responsáveis pela educação dos seus filhos. O estado também é culpado, pois assume o papel de educador, quando na verdade, é somente veículo de transmissão de conhecimento.
Se as bases da educação não forem delineadas no seio da família, e tais conceitos aplicados e experimentados nas relações familiar, qualquer outra instituição humana, como a igreja e o estado estarão fadados ao fracasso.
Muitos pais se aplicam ao trabalho, ao estudo e a igreja, porém, não investem tempo na educação dos filhos. A educação dos filhos se dá em tempo integral e não é salutar negligenciar este tempo.
A preocupação com os filhos geralmente surge apenas quando os pais cristãos sentem que seus filhos estão se distanciando da instituição igreja. Temerosos apelam para a imposição e coerção, obrigando os filhos a irem à igreja. Tal atitude é ainda mais equivocada do que não ter instruído a criança no tempo certo.
Estas questões sobressaltam alguns pais cristãos porque não sabem divisar qual é o seu papel como membro da sociedade, e qual a sua missão como embaixador do evangelho. Pais cristãos não podem misturar estas duas funções.
Os pais cristãos têm duas missões bem distintas: a) educar os filhos para serem membros da sociedade, e; b) anunciar as maravilhosas promessas do evangelho aos filhos para que jamais se distanciem da fé.
Estas missões devem ser desempenhadas desde a mais tenra idade, tendo o cuidado de se ocupar simultaneamente da educação e formação de um cidadão, sem negligenciar o ensino da palavra da verdade, enfatizando o amor e a fidelidade de Deus.
Desde pequenino a criança deve ser ensinada a respeitar as autoridades, e é através dos pais que a criança será exercitada quanto à submissão a autoridade. Através dos irmãos, avós e tios a criança aprenderá o respeito e o convívio. Como os amigos, professores, vizinhos e estranhos a criança aprenderá as relações com o mundo.
E quanto ao evangelho? O que a bíblia recomenda? Lemos em Deuteronômio o seguinte: “E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te” ( Dt 6:7 ). Sobre o caminho da vida a criança deve ser instruída em todo tempo, ou seja, em casa, no caminho, no deitar e no levantar.
A instrução das sagradas ‘letras’ é encargo dos pais! Delegar tal função ao professor da escola dominical não é o recomendado pelas escrituras, além do mais, restringe o tempo de ensino acerca de Cristo a uma vez por semana, por um período de apenas uma hora. Totalmente diferente do que a escritura recomenda: ensino diário.
Os pais precisam ajudar as crianças a compreenderem que todos devem obediência aos pais e a sociedade. A submissão aos pais hoje, é um ensaio e um aprendizado à submissão que será exigido pela sociedade, tanto na escola quanto no trabalho.
Após ser instruído, mesmo que o jovem não queria seguir o evangelho de Cristo, teremos um cidadão comprometido com certos valores sociais.
Um dos problemas pertinente a educação de filhos de cristãos hoje está em misturar educação familiar com igreja. Delegar à igreja a responsabilidade de transmitir valores socioculturais é um grande erro. Quando o jovem cresce e se decepciona com certas pessoas dentro da instituição, acaba se afastando da igreja e ao mesmo tempo rebela-se contra todo e qualquer tipo de valores sociais.
Quando os pais estão cônscios de que não geram filhos para Deus, se aplicam mais na educação e evangelização dos filhos. Também não se desesperam quando virem que seus rebentos não estão com vontade de ir à igreja. Não se sentirão culpados ou responsáveis por seus filhos quando eles não acatarem algumas questões institucionais.
É preciso educar os filhos através do ensino da palavra de Deus, porém, sem esquecer-se de transmitir e inculcar valores sociais. Na educação está inserido a conversa, a brincadeira, a repreensão, o alerta, etc. Permita aos filhos vivenciarem todas as fases da vida, desde a meninice, a adolescência e a juventude.

Mas, o que fazer quando os filhos se desviam da igreja? Em primeiro lugar é necessário distinguir se os filhos se desviaram do evangelho ou se distanciaram de uma determinada instituição.
Desconhecer princípios elementares do evangelho leva os pais a confundirem o que é ser filho de Deus com o pertencer a uma determinada igreja. Se um filho deixou de ser assíduo na igreja, não deve ser rotulado de desviado, ou que está a passos largos para o inferno, etc.
Se uma pessoa professa a verdade do evangelho conforme diz as escrituras, isto significa que não é um desviado, antes deve ser alertado somente quanto à necessidade de se congregar. Talvez seja necessário que os pais investiguem o motivo pelo qual os seus filhos estão deixando o hábito de reunir-se com outros cristãos.
Agora, se o filho não professa a verdade do evangelho e continua congregando por habito, a condição dele diante de Deus é preocupante. O que ele sabe acerca do evangelho? Ele professa a fé do evangelho? Se a resposta é negativa, é necessário anunciar-lhe a verdade do evangelho, para que ele creia e venha a ser salvo, e não somente um freqüentador de igreja.

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O ardil de Satanás


- Nosso Deus! Isso é muito ardiloso! –Comentei com os olhos arregalados, como se estivesse falando para mim mesma - Claro! Se acreditarmos que o Diabo teve a oportunidade de se insurgir contra Deus, o vemos muito mais poderoso do que ele é. Isso explica o medo e a luta de muitos crentes. Claro! Ao contrário de trabalhar para nos aproximarmos de Deus, lutamos para nos afastarmos de Satanás! Com isso ele ganha muito terreno.
Certa feita, meu marido e eu nos deparamos com um livro que fazia uma intrigante pergunta: “Porque o justo sofre?”
Para quem lê a Bíblia esta pergunta é fácil de responder, no entanto, como se tratava de um livro inteiro com a proposta de responder esta pergunta, consideramos que seria interessante conhecer seu conteúdo.
Não desejo falar de sofrimento, mas da pessoa que acreditamos causar o sofrimento dos justos. Isto porque o livro apresenta Satanás como causador do sofrimento dos justos quando aponta que este se apresentou diante de Deus para acusar o patriarca Jó.
Como é nosso costume verificar se as afirmações estão em conformidade com as Escrituras, obtivemos um deleitoso conhecimento quando compreendemos o modo de trabalhar do Diabo.
Essa atitude nos deu mais segurança em Deus e algumas razões para discordar do livro, além de descobrimos que, muito do que se ouve acerca de Satanás é MENTIRA.
- É certo que uma mentira dita muitas vezes vira consenso. E uma mentira que virou consenso entre os cristãos, foi que Satanás quis ser igual a Deus, - disse-me meu marido.
Parei o que estava fazendo, olhei para ele um tanto preocupada, e disse: - Como você pode dizer que isto é mentira?! Está escrito na Bíblia!
-Venha ler o que está escrito na Bíblia, disse ele com o dedo no trecho bíblico de Isaias ( Is 14:14 ). Então li em voz alta: -Subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.
- Ser igual e ser semelhante NÃO são a mesma coisa, minha Linda. O próprio versículo demonstra isto. Veja que o próprio Satanás, no seu coração, chama Deus de Altíssimo. Entre Criador e criatura existe um abismo intransponível. Ao nomear Deus de Altíssimo, Satanás o reconhece como inatingível e inigualável. Explicou-me ele com os olhos arregalados, como se tivesse descoberto um diamante enorme. E continuou: - O salmo 89 confirma esta verdade.
Folheou a Bíblia, ainda com entusiasmo e mostrou-me o verso 6 deste salmo: “Pois quem no céu se pode igualar ao SENHOR? Quem entre os filhos dos poderosos pode ser semelhante ao SENHOR?”
- Satanás foi criado por Deus como todos os outros seres do Universo. Ele foi criado e posto na posição mais elevada na ordem celestial, ele era querubim da guarda ungido, perfeito em seus caminhos e sábio. Na ordem celestial, ele estava no topo da hierarquia, mas ainda assim, uma criatura de Deus, é o que está escrito em Ezequiel ( Ez 28:12 ). A distância entre homens e Deus é a mesma que anjos e Deus!
Querida, o homem mais simples sabe que é impossível à criatura tomar ou alçar o lugar do Criador. Se é estranho ao homem, que possui conhecimento limitado, afirmar que é possível alguém tornar-se o Criador, imagine se não é absurdo que um ser criado cheio de sabedoria tenha intentado ser o próprio Criador. – Disparou ele a me explicar.
- Nosso Deus Querido! Tem toda razão, - eu lhe disse ainda atônita com tanta explicação. Mas você não considera a ousadia de Satanás? Vir à presença de Deus acusar Jó?
Ele diminuiu o ritmo e disse-me mais calmamente: - Você deve se esvaziar das idéias pré- concebidas quando lê a Bíblia... Escute isto, porque faz toda a diferença... ”Viste o meu servo Jó?”, e mostrou-me o trecho bíblico "E disse o SENHOR a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal" ( Jó 1:8 ), enquanto falava: - Quem faz esta pergunta é Deus... Deus é quem evoca Jó na conversa. NÃO FOI SATANÁS... Isso porque, neste livro, o livro de Jó, Deus evidencia a diferença entre a justiça do homem e a Justiça de Deus. Qualquer outro personagem que não fosse íntegro e reto como Jó, somente evidenciaria a misericórdia de Deus.
Olhei para ele um tanto extasiada, ainda pela afirmação de que foi Deus quem trouxe Jó para a conversa. Sem poder e nem querer negar tal explicação, mas a impressão que ele teve foi que eu não aceitava esse entendimento.
Ora, para mim é muito bom saber que Deus está no controle da vida dos justos. Quanto menos poder Satanás tem, mais alegria e segurança sinto em meu Deus. Isso é ótimo para os justos.
Na tentativa de passar toda informação necessária a um bom entendimento, ele continuou: - A quem tal mentira favorece? ‘que Satanás quis ser igual a Deus’. Essa mentira deu à luz a dualidade: bem versus mal, Deus versus Satanás, ou seja, equivalência entre Deus, o Criador e o Diabo, a criatura.
- Nosso Deus! Isso é muito ardiloso! –Comentei com os olhos arregalados, como se estivesse falando para mim mesma - Claro! Se acreditarmos que o Diabo teve a oportunidade de se insurgir contra Deus, o vemos muito mais poderoso do que ele é. Isso explica o medo e a luta de muitos crentes. Claro! Ao contrário de trabalhar para nos aproximarmos de Deus, lutamos para nos afastarmos de Satanás! Com isso ele ganha muito terreno.
Voltei-me para meu marido dizendo-lhe: - Querido, isso deve ser esclarecido para o povo de Deus. Seremos muito mais produtivos de posse desse conhecimento.
Ao ouvir estas palavras seu semblante iluminou-se, e disse: - Depois quero falar pra você de Satanás, antes e depois da queda. CONFORME A BÍBLIA, tá?     

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O Homem sem Deus é 'Mau até os Ossos'? parte 1


Segundo o que dispõe o profeta Miquéias, tanto o melhor quanto o mais justo dos homens são reprováveis diante de Deus e precisavam nascer de novo. A reprovação divina não é por causa da moral, do comportamento, da psique, da condição física ou financeira dos homens. Os homens tornaram-se reprováveis (desagradáveis) diante de Deus por causa da condenação estabelecida em Adão. Em Adão ‘pereceu’ da terra o homem piedoso. Todos deixaram de ser retos diante de Deus ( Mq 7:2 ; Rm 3:23 ).
Ocalvinista Phil Johnson fez o seguinte comentário ao livro de Efésios, capítulo dois, versos um a três: “Observem de perto o que ele diz ali: Toda pessoa não regenerada está espiritualmente morta, andando de acordo com Satanás, sendo por natureza filha da ira. Nós nascemos neste mundo como completos pecadores - não simplesmente um pouco manchado pelo pecado, mas completamente, desesperadamente, em escravidão a ele. Todo aspecto de nosso ser - mente, emoções, desejos, e até mesmo nossa constituição física - é corrompido, controlado, e desfigurado pelo pecado e seus efeitos. Ninguém escapa desse veredicto. Nós somos totalmente depravados” Phil Johnson, Maus até os Ossos, artigo publicado no Site Bom Caminho, tradução de Juliano Heyse, título original: B-b-b-b-bad to the bone, Blog Pyromaniacs (grifo nosso).
Neste pequeno parágrafo o Sr. Johnson nomeia a condição do homem sem Cristo de ‘totalmente depravados’, ‘completos pecadores’. Para descrever a condição de sujeição ao pecado ele utiliza as seguintes palavras: todo, completos, desesperadamente, totalmente, etc. Até mesmo a constituição emocional e física do homem é descrita por Johnson como sendo corrompida, controlada e desfigurada pelo pecado.
Analisemos o comentário do Sr. Phil Johnson à luz da bíblia.

Princípios Bíblicos
A bíblia demonstra que o melhor dos homens é comparável a uma sebe (cerca) de espinhos e o mais reto dos homens comparável a um espinho, ou seja, todos os homens gerados segundo Adão são pecadores "O melhor deles é como um espinho; o mais reto é pior do que a sebe de espinhos; veio o dia dos teus vigias, veio o dia da tua punição; agora será a sua confusão" ( Mq 7:4 ).
Não importa as questões morais, físicas ou psíquicas do homem: tanto o melhor quanto o mais reto dos homens são igualmente pecadores (comparáveis a uma cerca de espinhos ou a um espinho) por serem gerados participantes da natureza caída de Adão. Todos os homens ‘germinaram’ de uma semente corruptível (espinheiro), a semente de Adão.
Outra figura que ilustra esta mesma realidade foi exposta por Jesus no famoso Sermão do Monte. Os homens quando nascem entram por uma porta larga (Adão) e seguem por um caminho largo que os CONDUZEM à perdição. Jesus demonstrou que, para o homem ver-se livre de tal condenação é necessário nascer de novo ( Jo 3:3 -7; Mt 7:13 -14).

Aplicação Prática
Compare o que a bíblia diz acerca destas quatro pessoas e aponte qual delas era mais (ou menos) pecadora (segundo Phil, depravados)?
  • Nicodemos, que era mestre, juiz, judeu e um religioso exemplar, e que, portanto, representava o melhor que a sociedade à época dispunha no comportamento e na moral ( Jo 3:1 );
  • A mulher samaritana, por ter convivido com cinco maridos e o que ela tinha não lhe pertencia ( Jo 4:18 );
  • O paralítico do tanque de Betesda, que ficou à beira do tanque por trinta e oito longos anos ( Jo 5:5 );
  • O jovem rico: apesar da religiosidade e cumpridor dos ‘mandamentos’, apegado a sua riqueza.
Embora não fosse dado à promiscuidade, Nicodemos não estava em uma posição melhor diante de Deus, se comparado à condição da mulher samaritana. Percebe-se que, diante de Deus, tanto Nicodemos quanto a mulher samaritana precisavam nascer de novo.
Do mesmo modo, tanto o Jovem rico, cumpridor dos mandamentos, quanto o paralítico, que passou trinta e oito anos deitado à beira do tanque, haveriam de perecer, caso não se arrependessem. Ora, quem era ‘mais’ pecador: o paralítico ou o jovem rico? Que ‘depravação’ há em ficar trinta e oito anos à beira do tanque de Betesda esperando um anjo agitar as águas? Como poderia o jovem rico ser completamente depravado, se ele era cumpridor dos mandamentos?
Porém, o que se observa diante da mensagem do evangelho, é que, tanto o paralítico no tanque de Betesda quanto o Jovem rico precisavam arrepender-se, pois ambos, de igual modo pereceriam, caso não se arrependessem “Não, vos digo! Antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis” ( Lc 13:5 ).

Considerações Essenciais
Alguns judeus pensavam que os galileus que foram mortos por Pilatos, cujo sangue foi misturado aos sacrifícios que eles realizavam, eram mais pecadores que todos os outros galileus ( Lc 13:1 -5). Por que os judeus chegaram a esta conclusão?
Segundo a concepção deles, os galileus eram pecadores por serem gentios. Porém, havia um agravante: estavam sacrificando aos ídolos. Como o sangue dos galileus que foram mortos foi misturado ao sangue do sacrifico que ofereciam aos ídolos, concluíram que padeceram tais coisas por serem mais pecadores que todos os outros galileus.
Porém, Jesus afirmou que os galileus que foram mortos não eram mais pecadores que o restante dos galileus por terem sido mortos, antes, todos eles haveriam de perecer de igual modo, caso não se arrependessem.
Para ilustrar seu ensinamento, Jesus os fez lembrar a queda da torre de Siloé, que ficava em Jerusalém. Não é porque dezoito pessoas morreram na queda da torre, que eram mais pecadoras que os moradores de Jerusalém.
Como os judeus se consideravam filhos de Deus por serem descendentes de Abraão, acabavam por apontar as catástrofes envolvendo outros povos como sendo resultado do pecado, porém, esqueciam que também eram sujeitos as catástrofes.
Com base no alerta que Jesus deu, percebe-se que os judeus acreditavam (por serem descendentes de Abraão) que estavam em uma condição melhor diante de Deus, se comparados aos galileus que foram mortos por Pilatos.Mas, Jesus demonstrou que todos os homens precisam mudar de concepção acerca de como se alcança a salvação de Deus (arrependimento), pois se não mudarem de conceito, igualmente perecerão ( Lc 13:1 -5).
Este evento em particular demonstra que é uma concepção humana, desprovida de respaldo bíblico, apontar qualquer evento catastrófico, enfermidades, calamidades, deformidades, etc., como sendo provenientes ou causados pelo pecado.

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O Homem sem Deus é 'Mau até os Ossos'? - Parte 2



O que diz as Escrituras
Segundo o que dispõe o profeta Miquéias, tanto o melhor quanto o mais justo dos homens são reprováveis diante de Deus e precisam nascer de novo. A reprovação divina não é por causa da moral, do comportamento, da psique, da condição física ou financeira dos homens. Os homens tornaram-se reprováveis (desagradáveis) diante de Deus por causa da condenação estabelecida em Adão. Em Adão ‘pereceu’ da terra o homem piedoso. Todos deixaram de ser retos diante de Deus ( Mq 7:2 ; Rm 3:23 ).
A bíblia informa que toda humanidade estava destituída da glória de Deus porque pecaram ( Rm 3:23 ). Ora, pecaram não por causa de questões psíquicas, físicas, morais, comportamentais, etc., antes pecaram porque foram vendidos ao pecado como escravos. É por isso que as escrituras protestam contra os judeus, pois eles pensavam que eram salvos por serem descendentes de Abraão: "Teu primeiro pai pecou, e os teus intérpretes prevaricaram contra mim" ( Is 43:27 ).


A Escravidão do Pecado
Assim como os descendestes de escravos nos regimes escravocratas já nasciam sob o jugo da servidão pelo simples fato de descenderem de escravos, o homem gerado da semente corruptível (Adão) vem ao mundo sob o jugo (escravidão) do pecado, e, portanto, são pecadores ( Jo 8:34).
À época de Jesus os escravos eram iguais aos homens ‘livres’, tanto no físico quanto na psique, ou seja, o fato de serem escravos não os tornava ‘menos’ humanos que os homens livres. Porém, o que pesava (diferencial) sobre eles era o jugo imposto pela sociedade escravocrata. Semelhantemente, não é a psique, nem as emoções e nem os desejos dos homens nascidos sob a égide do pecado que os tornam diferentes dos nascidos de novo.
As emoções são pertinentes a todos os homens e contempla tanto os que estão sob o jugo do pecado quanto os que estão sob o jugo da justiça “Fostes libertos do pecado, e vos tornastes escravos da justiça” ( Rm 6:18 ). O homem com Cristo é alvo das mesmas emoções que os homens sem Deus. Ambos ficam tristes, alegres, deprimidos, motivados, choram, riem, etc. Ambos pensam, raciocinam, trabalham, etc. Ambos tem fome, sede, apetite sexual, sonham, etc.
Através do comparativo acima se conclui que, nem o pecado e nem a justiça subjugam as emoções, as sensações, os desejos e a psique do homem. Nem o pecado nem a justiça subjugam os homens através das emoções, fraquezas, desejos, etc.

O Filho do Homem
Jesus chorou, esteve aflito, angustiou-se, alegrou-se, comeu, bebeu, foi às festas, ou seja, as emoções e sensações físicas de Jesus eram idênticas as dos seus irmãos carnais, porém, é certo que ele não foi sujeito ao pecado pelo fato de ter ficado aflito ou chorado ( Hb 4:15 ).
Por outro lado, não é por que os monges budistas vivem uma vida de meditação perene para afastar ou reprimir alguns sentimentos e emoções que serão livres de pecado.
Em que Jesus foi semelhante aos seus irmãos, se não nas fraquezas, emoções, sensações, desejos e psique? ( Hb 2:14 ; Mt 26:37 )
O verbo de Deus se fez carne, o que demonstra que o corpo físico não é o que vincula o homem a servidão do pecado. Assim como os filhos participam da carne e do sangue, Jesus também participou das mesmas coisas (carne, sangue), porém, sem pecado, visto que ele foi gerado de Deus ( Hb 2:14 ).
O que diferenciava o Cristo de Deus dos outros homens não era a psique (inteligência e moral superiores), ou o físico (carne e sangue), antes o diferencial estava no fato de Ele ser gerado de Deus, ou seja, sem pecado "Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus" ( 1Jo 3:9 ).
Do mesmo modo, o diferencial entre os que crêem no evangelho de Cristo e os descrentes não estão na psique ou no corpo, antes, no fato de que crêem no evangelho e foram de novo gerados segundo Deus, em espírito e em verdade.
O diferencial entre aqueles que servem e os que não servem a Deus está em que os que servem são nascidos de Deus, e os que não sevem nascidos segundo a vontade do varão, da carne e do sangue ( Jo 1:12 -13).
Para ser homem, ou seja, como ‘um de nós’, o Verbo de Deus teve que ser participante da carne e sangue, compartilhando das mesmas fraquezas e limitações pertinentes a natureza humana ( Jo 1:14 ). O fato de os homens serem sujeitos às fraquezas não se vincula e nem deriva do pecado, pois o Verbo de Deus teve que participar das mesmas fraquezas e limitações humanas para ser como ‘um de nós’.
Como seria possível Jesus ‘compartilhar’ das fraquezas humanas se ‘as fraquezas’ derivassem ou fossem produzidas pelo pecado?

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