Mali é um dos países com a maior perseguição em cima dos cristãos


Mali é um dos países com a maior perseguição em cima dos cristãos
A World Watch Monitor, agência internacional da Portas Abertas descreveu a atual situação do país do Mali, que está passando muitos problemas e atualmente está em uma enorme tarefa de reconstrução, depois das tropas malianas e africanas recuperarem  o controle das principais cidades do Norte do Mali anteriormente ocupado por grupos armados islâmicos. O país está na 7ª posição dos países mais perseguidos do mundo.
“Criou-se um grande tumulto entre a população do Mali quando percebemos, com desânimo, o progresso dos islamistas para o sul. Em breve, eles nos alcançariam e tomariam o poder.”, disse Mohamed Ibrahim Yattara, líder da Igreja em Bamako, à World Watch Monitor.
Já faz um ano que Yattara e sua família fugiram de Timbuktu para a capital Bamako. Como ele, milhares de malianos buscaram refúgio ao sul do Mali, ou em países vizinhos como Níger, Burkina Faso e Mauritânia.
“Para nós, que deixamos nossas casas e nossas cidades nos últimos meses, a vitória dos islâmicos sobre as forças armadas tem despertado lembranças dolorosas. Nossas mentes ainda carregam muito fortemente as memórias de quando fomos atacados e vimos nossos lares serem invadidos e destruídos”, disse ele.
Em um período de aproximadamente um ano os radicais criaram uma rigorosa lei islâmica nas regiões sob seu controle. Intimidação, ameaças e mutilação tornaram-se prática comum. Outras religiões foram terminantemente proibidas e locais de culto e Igrejas foram profanados e saqueados.
“Tudo o que vivemos, de repente desapareceu e transformou-se em um sonho quando recebemos, com grande alegria, a intervenção do exército francês. O que era comumente chamado de ‘a crise no Mali’ aparentemente teria uma solução rápida”, disse Yattara, que também era chefe de um instituto de treinamento bíblico, em Timbuktu.
Grupos de direitos humanos acusaram o Exército islâmico de atacar civis. Em um relatório publicado em 1º de fevereiro desse ano, a organização Human Rights Watch afirma que o governo maliano classifica árabes de pele clara e tuaregues como grupos associados aos rebeldes. Autoridades do Mali negaram as acusações e relataram publicamente sua posição contra ataques de vingança.      FONTE GOOGLE