O VERDADEIRO SENTIDO DA PÁSCOA





 

 

 

 

O Verdadeiro Sentido da Páscoa

SUA ORIGEMA

Palavra portuguesa "páscoa" é usada para designar a festa dos Judeus que, no hebraico é chamada pasach, que significa " saltar por cima " "passar por sobre". Pasach é a forma nominal da palavra.

Este nome surgiu em face da tradição de que o anjo da morte, o anjo destruidor, " passou por sobre ". As casas assinaladas com o sangue do cordeiro pascal, quando ele matou os primogênitos dos egípcios, conforme consta no livro de Êxodo 12: 21-36.

"Chamou, pois, Moisés a todos os anciãos de Israel e disse-lhes: Escolhei, e tomai vós cordeiros para vossas famílias, e sacrificai a Páscoa. Então, tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na bacia, e lançai na verga da porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que estiver na bacia; porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã.

Porque o SENHOR passará para ferir aos egípcios, porém, quando vir o sangue na verga da porta e em ambas as ombreiras, o SENHOR passará aquela porta e não deixará ao destruidor entrar em vossas casas para vos ferir. Portanto, guardai isto por estatuto para vós e para vossos filhos, para sempre. E acontecerá que, quando entrardes na terra que o SENHOR vos dará, como tem dito, guardareis este culto. E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este vosso? Então, direis: Este é o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo inclinou-se e adorou.

E foram os filhos de Israel e fizeram isso; como o SENHOR ordenara a Moisés e a Arão, assim fizeram. E aconteceu, à meia-noite, que o SENHOR feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se sentava em seu trono, até ao primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais. E Faraó levantou-se de noite, ele, e todos os seus servos, e todos os egípcios; e havia grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto. Então, chamou a Moisés e a Arão de noite e disse: Levantai-vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; e ide, servi ao SENHOR, como tendes dito.

Levai também convosco vossas ovelhas e vossas vacas, como tendes dito; e ide e abençoai-me também a mim. E os egípcios apertavam ao povo, apressando-se para lançá-los da terra; porque diziam: Todos seremos mortos. 34 E o povo tomou a sua massa, antes que levedasse, e as suas amassadeiras atadas em suas vestes, sobre seus ombros. Fizeram, pois, os filhos de Israel conforme a palavra de Moisés e pediram aos egípcios vasos (ou jóias) de prata, e vasos (ou jóias) de ouro, e vestes. E o SENHOR deu graça ao povo em os olhos dos egípcios, e estes emprestavam-lhes, (Hb davam-lhes o que lhes pediam) e eles despojavam os egípcios".

Essa foi a última das pragas que se tornaram necessárias para convencer ao faraó de permitir que Israel saísse do Egito, após séculos de escravidão naquele país. Portanto, a Páscoa assumiu o sentido de livramento, e o próprio êxodo foi a concretização desta libertação. Em face do cordeiro pascal, sacrificado na ocasião, o evento veio a ser integralmente associado à idéia de expiação, embora não fosse essa a intenção original.

É provável que tal sacrifício já fosse de uso comum, mais foi então utilizado com esse significado especial.

As palavras associadas à páscoa são as seguintes:

Pasach "passar por sobre", "saltar por cima". Uma possível alusão a uma antiga festa de origem pastoril além de ser uma referência direta ao anjo da morte , que passou por sobre os filhos de Israel, mas destruiu todos os primogênitos do Egito. Abibe (vem de aviv = primavera ), uma referência a esta estação do ano, bem como o nome do mês em que este evento começava; mais tarde esse mês chamou-se Nisã. Esse tornou-se o primeiro dos meses do calendário judaico, em honra àquele momentoso acontecimento, o começo da nação de Israel. Matzoth, os pães sem fermento, ou pães asmos, associados à páscoa.

NO NOVO TESTAMENTO

O Novo Testamento combina as palavras distintas Pascha " páscoa" e ta adzuma, " pães asmos ", em uma única referência, Mateus 26:2; 7 " Bem sabeis que, daqui a dois dias, é a Páscoa, e o Filho do Homem será entregue para ser crucificado. 17 E, no primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, chegaram os discípulos junto de Jesus, dizendo: Onde queres que preparemos a comida da Páscoa?" E bem como em Lucas 2:41; e 22:1.

Entretanto, o evangelho de João emprega somente Pascha, João 2:13,23 "13 E estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. 23 E, estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome;", e bem como João 6:4 e 11:55. Seder, a ingestão de ervas amargas ( no hebraico, maror = amargo ), para que os israelitas se lembrassem de quão amargos tinham sido a escravidão e os sofrimentos no Egito.

O ANTÍTIPO PARA A NOVA ALIANÇA

Um acontecimento tão importante como aquele que deu origem à nação de Israel, não poderia ser ignorado pelo Novo Testamento. Por exemplo: a morte de Cristo que ocorreu exatamente no período da Páscoa, foi sempre considerada um evento capital para os primeiros cristãos, e daí por diante durante todo o cristianismo, Jesus é chamado de nosso " Cordeiro Pascal " conforme 1Co 5:7:

"Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós."

Isso tem sido associado pelos cristãos à ideia de expiação e livramento, que nos liberta dos inimigos das nossas almas. A ordem de não ser partido nem um osso do cordeiro pascal foi aplicada por João às circunstâncias da morte de Jesus Cristo, Êxodo 12:46:

"Numa casa se comerá; não levarás daquela carne fora da casa, nem dela quebrareis osso".

João 9:36 "36 Porque isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado"

Pelo que foi estabelecido um vínculo entre os dois eventos, fazendo o primeiro ser o símbolo do segundo. A ideia de expiação, como é patente, faz parte vital da questão. O cristão (tal como os antigos israelitas) deve pôr de lado o antigo fermento do pecado, da corrupção, da malícia e da desobediência, substituindo-o pelos asmos da sinceridade e da verdade.

O ÊXODO CRISTÃO

Não deveríamos nos esquecer desse aspecto. A páscoa do Antigo Testamento marcava o começo de uma saída da escravidão; e, de fato era o poder por detrás desta libertação. Assim também, em Cristo, encontramos um êxodo que nos liberta da velha vida com sua escravidão ao pecado. No sentido teológico, algo foi realizado que não poderia ter sido realizado pela lei. Esse é o tema principal tanto de Paulo (com sua doutrina da justificação pela fé) quanto do tratado aos hebreus.

O êxodo judaico libertou um povo inteiro da servidão física. O êxodo cristão oferece à todos os homens a libertação do pecado, bem como outorga do Reino da Luz, onde impera perfeita liberdade. Em Cristo, pois, os homens podem tornar-se filhos de Deus (Gálatas 4:4-6:

"mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, 5 para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai",

Participantes da natureza divina (2Pe 1:4) "pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no mundo; (Cl 2:10) "E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo principado e potestade"; e agora eles olham para sua Cidade Celeste como a sua pátria, da mesma maneira que Israel buscava uma nova pátria. (Ver Hb 11:10)".

CRISTO COMO A PÁSCOA

Cristo, nosso Cordeiro Pascal, foi imolado (1Co 5:7)

"Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós".

No seu contexto, essa declaração tem um sentido moral. Deveríamos desvencilhar-nos de todos os elementos estranhos à espiritualidade, visto que Cristo fez o seu grande e eterno sacrifício, que é o nosso agente de nossa purificação moral. Cumpri-nos abandonar nossa velha maneira de viver.

PÁSCOA, OU A CEIA DO SENHOR?

O próprio Senhor Jesus, quando instituiu a Santa Ceia, que se deu no dia da páscoa (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13), e não foi pela Sua ressurreição que Ele a instituiu, e sim, em memorial a Ele, e anunciando a Sua morte, até que Ele venha a nos buscar (1Coríntios 11:26). Isto é, a Ceia do Senhor se deu justamente na páscoa porque, a verdadeira páscoa era Ele (1Coríntios 5:7), que estava preparado para morrer pelos nossos pecados - a de ser crucificado. Por isso que foi chamado de "O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (João 1:29).

porque Ele é o Cordeiro a ser sacrificado, a páscoa, para derramar o Seu sangue pelos nossos pecados; pois, sem tal sacrifício, nenhum homem poderia aproximar de Deus, e entrar em comunhão com Ele, ganhando assim a vida eterna. Razão pelo qual, uma vez feito tal sacrifício, o único verdadeiro e perfeito, deixaria de ter sentido a páscoa, uma vez que o antigo pacto foi consumado. Foi por essa razão que o Senhor Jesus se reuniu com os seus discípulos, para realizar a última páscoa - a válida - e estabelecer o novo pacto, mais abrangente, e debaixo da graça: a Ceia do Senhor.

NÃO DEVEMOS RETROCEDER VISTO QUE, ESTAMOS NA NOVA ALIANÇA

Ora, se o irmão pretende celebrar a páscoa, ele deverá seguir à risca os mandamentos que Deus deu a Moisés! Terá de deixar de participar da Ceia do Senhor periodicamente (geralmente mês a mês), pois, a páscoa só se dá por volta dos meses de março/abril de cada ano. Visto que era celebrada no mês de abibe, no dia 14 por diante, e deverá imolar um cordeiro, e comer por sete dias, pães asmos e ervas amargas... (Êxodo 12:2-8-15). Não imolando o cordeiro, mesmo assim, teria de ser com pães asmos, e já terá transgredido a Lei de Deus! Mas acontece que a páscoa é um mandamento somente para o povo de Israel, e não para os outros povos, quanto mais para a Igreja de Cristo, pois senão teriam de seguir à risca, todos os preceitos que Deus deu a este povo. É uma celebração exclusiva do povo de Israel, pois nós temos em Êxodo 12:3 o seguinte:

Falai a toda a congregação de Israel...

"É uma festa que deve ser guardada por todos os filhos de Israel (Êxodo 12:47). E mais, o estrangeiro não deve comer dela (Êxodo 12:43). Se por acaso, um estrangeiro, um gentio, quiser participar da páscoa, deve ser circuncidado (Êxodo 12:43)".

Circuncidará um salvo em Cristo Jesus para participar da páscoa?

Se a resposta for positiva, esta prática é estar debaixo da Lei, e não da graça! E tanto pelo fato de estar debaixo da Lei que, caso um homem, filho de Israel, se não comemorou a páscoa, deve ser extirpado do povo de Deus; em outras palavras, executado (Números 9:13). Era portanto, um mandamento severo, um pacto feito entre Deus e Israel, assim como o mandamento de guardar o sábado.

ORIGEM PAGÃ DA PÁSCOA ATUAL

A páscoa que se comemora no dia de hoje, não em nada se assemelha com a páscoa bíblica, e que faz parte da Lei que Deus ordenou a Moisés, e que era destinada a todo o Israel. Pelo contrário, essa páscoa que conhecemos é completamente estranha aos preceitos bíblicos, e que se reveste de outros valores sob o disfarce do cristianismo nominal.

Acima de tudo, o seu paganismo que se demonstra em duas evidências:

O ovo e o coelho, são símbolos que vieram dos antigos povos, como os egípcios e os persas, além de outros. Nesse caso, os ovos eram tingidos, e dados aos amigos, e os chineses os usavam nas festas de renovação da natureza. E como peças decorativas pagãs, chegaram a nós, proveniente de regiões como a Ucrânia, sob o nome de pessankas.

É rica as simbologias pagãs relacionadas com os ovos:

Segundo Cirlot, são emblemas da imortalidade, encontrados nos sepulcros pré-históricos da Rússia e da Suécia. E também é usado como escrita hieroglíficas dos egípcios, considerado como o que é potencial, o princípio da geração, o mistério da vida; sendo usado pelos alquimistas. Enfim, o ovo é o símbolo cósmico na maioria das tradições, desde a Índia até aos druidas celtas.

Para os egípcios, o deus Re nasceu de um ovo; para os hindus, Brahma surgiu de um ovo de ouro - Hiranyagarbha - e que depois, com a casca, fez o Universo. Para os chineses, P'an Ku, nasceu de um ovo cósmico.

Ele é o símbolo de fertilidade, usado como talismã pelos agricultores. E tem diversas superstições ligadas ao seu uso.

Na mitologia grega, os gêmeos Castor e Pólux, nasceram de ovos "botados" (pasmem!) por uma mortal, Leda, quando fora seduzida por Zeus, que lhe apareceu sob a forma de um cisne! O ovo era, na verdade, considerado por diversos pagãos, como a origem dos seres humanos.

Quanto ao coelho da páscoa, provém da lebre sagrada da deusa Eastra, uma deusa germânica da primavera.

Era ela, a lebre, quem que trazia os ovos; e que em outras regiões, como na Westphalia (Alemanha), tal papel era exercido pela "raposa da páscoa"; ou, na Macedônia (Grécia), por "Paschalia" o espírito do dia. Porém, prevaleceu como símbolo da fertilidade, a lebre (ou o coelho), porque já era conhecida como tal durante muitos anos. E, em várias regiões, a lebre era considerada uma divindade. Ela está relacionada com a deusa lunar Hécate na Grécia; e, além da Eastra, tem-se o equivalente que é a deusa Harek dos germanos, que era acompanhada por lebres, consideradas como símbolos da fertilidade, devido a grande capacidade de se reproduzir, e, segundo os anglo-saxões, como também os chineses, associada à Primavera.

É interessante notar que a lebre (ou o coelho) é considerado como um animal imundo (Deuteronômio 14:7). E que só recentemente é que a páscoa está sendo comemorada como uma festa em homenagem à primavera, em Israel, (ligada portanto, com os ritos da fertilidade). Isto é, já se tem uma contaminação pagã na páscoa judaica, e que outrora era considerada bíblica. E com muita razão: A páscoa judaica já há muito tempo deixou de ser bíblica visto que não tem mais eficácia, pois, a verdadeira páscoa - o Senhor Jesus - já foi consumado lá na cruz.

Por esse motivo é que Deus permitiu a destruição do Templo de Salomão, cerca de 70 d.C., para que fosse impedido a comemoração da páscoa. Pois, tal comemoração, juntamente com outros preceitos, prenderiam os judeus à Lei, ao antigo pacto, e que deixou de ser válido. Além disso, os sacrifícios de holocausto (que fazem parte da Lei), só poderiam ser realizados no Templo, e não em outro lugar.

Tendo isso em conta: de que a própria páscoa, instituída por Deus, deixou de ser válida; quanto mais não seria antibíblica a comemoração da páscoa do mundo, cuja procedência é claramente pagã?

PONTO DE VISTA DA IGREJA TRADICIONAL

PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

Páscoa, do latim paschalis, deriva da palavra hebraica Pessah, passagem. Com este nome designamos a festa judaica da saída do povo do Egito conduzido por Moisés, celebrada anualmente na primeira lua cheia depois do outono, no hemisfério sul, com a ceia pascal e o cordeiro imolado, ervas e pão asmo. Simboliza também a festa cristã da Ressurreição de Jesus de Nazaré no ano 30 da era cristã, celebrada cada ano durante o tríduo pascal, da Quinta-feira ao Domingo da Semana Santa, sempre no Domingo após a lua cheia depois do início do outono no hemisfério sul, com a Festa Eucarística Solene durante a chamada Vigília Pascal, com inúmeras leituras bíblicas, celebração do fogo novo, velas e Círio Pascal, água e batismo de adultos, pão consagrado na missa solene e o canto do Hino em latim "Exultet".

OVOS DE PÁSCOA

Tradicionalmente, ovos coloridos são oferecidos como alimento no dia de Páscoa. Alguns destes ovos são artisticamente trabalhados e pintados. De maneira particular lembramos a beleza dos ovos de Páscoa dos ucranianos e poloneses. Ovos são símbolos da vida em germe, que está a ponto de eclodir. Tomava-se os ovos que foram postos durante a Semana Santa, especialmente os que foram botados na Sexta-feira Santa por considerá-los detentores de virtudes especiais na prevenção de febres malignas ou de pestes mortíferas. A tradição medieval na Quaresma interditava ao povo de comer "carne vermelha, doces e ovos". Os ovos de Páscoa são portanto um símbolo festivo do final da quarentena em que ficamos de regime. Lembram simbolicamente o ovo primitivo do qual nasceu e surgiu o universo vivo. É sinônimo do Cristo que ressurge das trevas da morte como o grande vencedor do mal e da finitude mortal dos humanos.

CHOCOLATE

O cacau tem como nome científico, em grego, de Teobroma Cacau, que traduzido quer dizer, o néctar dos deuses, ou seja, alimento divino. Seu paladar e sua força energética sempre foram reconhecidos em toda a Europa desde sua exportação das terras latino-americanas. Ao ser mesclado com leite e tomar o formato de um ovo representou novamente a força rejuvenescedora da vida que está latente no ovo e que possui agora a energia do chocolate. O ovo de chocolate é portanto o símbolo da vida que se multiplica e alimenta nossa fragilidade.

COELHOS

Mamíferos da família dos leporídeos, vindos da Europa foram introduzidos em todos os continentes. Cavam tocas onde parem seus filhos em grandes ninhadas. Representam a fecundidade e a reprodução constante da vida. Vinculou-se a este animal a idéia maior da festa da Páscoa que é a vitória e a exuberância da vida. Entretanto, é uma pena que um mamífero seja confundido com um ovíparo, pois ainda hoje a natureza não fez que nenhum coelho parisse ovos, mesmo os de chocolate.

COLOMBA OU POMBA DE PÁSCOA

Esta guloseima, de origem italiana, está ligada ao simbolismo da pomba, que representa a vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos quando Cristo ressuscita e para não nos deixar órfãos envia o Defensor dos pobres. A terceira pessoa da Santíssima Trindade é a garantia de que o amor de Deus permanece em nossa casa, em nossa vida e nossa Igreja. Daí o formato de uma pomba dado ao panetone natalino.

CONCLUSÃO

A Páscoa como se comemora hoje não tem nada a ver com o que preceitua a Santa Palavra de Deus, nem no Antigo e nem no Novo Testamento, tendo em vista, no decorrer dos séculos, a igreja Tradicional, haver conseguido introduzir seus dogmas pagãos tal qual acontece com o dia do nascimento do Filho de Deus (natal). O crente ao lidar com as festividades alusivas à páscoa conforme é celebrado atualmente, deve ter o conhecimento de que está se envolvendo com paganismo, com deuses da mitologia grega e romana, o que não é recomendável a uma pessoa que já fora tirada do Egito (mundo), que já removeu de sua vida todo o fermento velho, tendo as coisas velhas ficado para trás, vivem agora em novidade de vida em Cristo Jesus nosso Senhor.


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